domingo, 12 de dezembro de 2010

OS VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (João 4:23)



Este é um dos versículos-chave da nossa fé, porque resume toda a vida de um verdadeiro Filho de Deus. Um Filho ama, adora o Pai! Tanto se tem estudado, escrito, pregado e ensinado sobre a última parte deste verso (“em espírito e em verdade”) e, no entanto, parece que nos escapa o óbvio, o mais importante – Deus procura aqueles que adoram O PAI!

Em Jeremias cap.1 a 3 Deus menciona os inúmeros benefícios que Ele tinha dado ao Seu povo: “Pensei como te poria entre os filhos, e te daria a terra desejável, a mais formosa herança das nações. Também pensei que me chamarias meu Pai…” (3:19). Dá pra sentir o anelo do coração paterno do Pai, ansiando por intimidade com os Seus Filhos. Quem ama, ama alguma coisa, ou alguém. A própria essência de Quem Deus é (Deus é Amor!) levou-O a criar o Homem para ser objecto desse Amor. Por outro lado, quem ama anseia ser correspondido. O Pai procura ansiosamente Filhos que o adorem como Pai, num relacionamento de intimidade e fragilidade, como crianças que buscam a segurança do Seu colo.

A nossa conformidade religiosa, a nossa auto-justiça, a nossa auto-suficiência, a nossa falta de humildade para com Deus e uns para com os outros, endurecem o nosso coração e ganhamos o hábito de usar máscaras, de viver “protegidos” atrás de uma parede que construímos para não sermos magoados ou rejeitados. Não nos deixamos conhecer tal e qual como somos. Preferimos projectar uma imagem de como queremos que os outros nos vejam, ou daquilo que os outros esperam de nós. Tudo características de quem é órfão e não conhece o Amor incondicional do Pai.

A adoração é uma relação de amor com o Pai. Se tivermos um coração de órfão e não de Filho, como poderemos adorar o Pai?

É hora de deixarmos o martelo da Sua Palavra, manejado pelo braço do Seu Amor, despedaçar toda a muralha e toda a máscara que nos esconde. E correr para os braços do Pai, na nossa dor, na nossa fraqueza, na nossa fragilidade, e encontrar refúgio no Seu colo!

É hora de sermos crianças indefesas, que nada podem, nada conseguem, sem o cuidado do Pai. De voltarmos ao Primeiro Amor e deixar o Pai entrar nos cantos mais recônditos do nosso coração, do nosso jardim secreto, aqueles lugares que não revelamos a ninguém, e deixá-lo arrancar as ervas daninhas, as teias de aranha, a dor e o fracasso. Ele não nos vai desprezar, rejeitar, reprovar, porque o Pai ama os Seus Filhos incondicionalmente. “Diga o fraco: eu sou forte!” (Joel 3:10). Da mesma forma que só aquele que reconhece o seu pecado pode ser salvo, só quem tem a humildade de reconhecer a sua fraqueza pode alcançar o cimo do monte da adoração e gritar: EU SOU FORTE!

Projeto Benção em Ação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário